quarta-feira, maio 30, 2007
terça-feira, maio 29, 2007
domingo, maio 06, 2007
Sampa - Caetano Veloso
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita Lee, a tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João
Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vide mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E a mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes
E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E quem vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende de pressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso
Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe apagando as estrelas
Seu vejo surgir teus poetas de campos e espaços
Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva
Panaméricas de Áfricas utópicas, túmulo do samba
Mais possível novo quilombo de Zumbie os novos baianos passeiam
na tua garoa e novos baianos te podem curtir numa boa.
Que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita Lee, a tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João
Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vide mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E a mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes
E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E quem vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende de pressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso
Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe apagando as estrelas
Seu vejo surgir teus poetas de campos e espaços
Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva
Panaméricas de Áfricas utópicas, túmulo do samba
Mais possível novo quilombo de Zumbie os novos baianos passeiam
na tua garoa e novos baianos te podem curtir numa boa.
segunda-feira, abril 23, 2007
O mundo muda quando a gente muda
[ Mudei... mudei de trabalho,
mudei de casa,
mudei de cidade.
Mudei....
e estou feliz por isto. ]
mudei de casa,
mudei de cidade.
Mudei....
e estou feliz por isto. ]
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
sexta-feira, janeiro 26, 2007
quinta-feira, janeiro 25, 2007
E eu aqui...
Inverno 2007: O mundo não acabou na virada do milênio. Também não caiu em desgraça, como imaginou o escritor Arthur C. Clarke.
Apenas perdeu um pouco da graça natural, do verde arrebatador, dos rios refrescantes e da calota polar. Ops! – os pólos estão derretendo tão rapidamente, que a humanidade corre o risco de colocar os icebergs na lista de extinção.
Num efeito dominó, a devastação das florestas, o desaparecimento da fauna, o assoreamento dos rios e a exploração predatória do meio ambiente chegaram lá no fim do mundo, e não somente os elegantes pingüins sentirão o calor infernal que promete imperar por aqui.
É neste cenário desconstruído que o presente transforma o aqui em agora. Para minimizar os impactos, o Planeta conta com ações isoladas, de gente disposta a limpar o lixo alheio, de fechar a torneira, de trocar o móvel de madeira nobre pelo certificado, de apagar a luz.
Foi com este pensamento, que a 22ª edição do SPFW, abriu a semana de moda mais importante da América Latina. A sustentabilidade foi além da concepção arquitetônica do evento e pautou diferentes coleções, que aderiram aos materiais orgânicos, as malhas feitas de PETs, as sementes e ao couro de tilápia.
Line Up:
24/01
11:00 Reinaldo Lourenço
15:00 UMA por Raquel Davidowicz
16:15 Gisele Nasser
17:30 Fause Haten
19:00 Forum Tufi Duek
20:15 Osklen
21:30 Alexandre Herchcovitch (feminino)
25/01
11:00 Raia de Goeye
14:00 Patricia Viera
15:00 Ellus
16:00 Cori
18:00 Zoomp
19:00 Triton
20:30 Lino Villaventura
26/01
11:00 Gloria Coelho
15:00 Tereza Santos
16:00 Erika Ikezili
18:00 Alexandre Herchcovitch (masculino)
19:00 Iódice
20:30 Ronaldo Fraga
27/01
10:30 Maria Bonita
15:00 Simone Nunes
16:30 Lorenzo Merlino
18:00 Neon
19:00 Fabia Bercsek
20:15 Vide Bula
21:30 André Lima
28/01
15:00 Wilson Ranieri
16:30 Caio Gobbi
17:30 Mario Queiroz
19:00 Samuel Cirnansck
20:30 Cavalera
29/01
10:30 Isabela Capeto
15:30 Priscilla Darolt
17:00 Jefferson Kulig
19:00 Huis Clos
20:15 V.ROM
21:30 Do Estilista
Apenas perdeu um pouco da graça natural, do verde arrebatador, dos rios refrescantes e da calota polar. Ops! – os pólos estão derretendo tão rapidamente, que a humanidade corre o risco de colocar os icebergs na lista de extinção.
Num efeito dominó, a devastação das florestas, o desaparecimento da fauna, o assoreamento dos rios e a exploração predatória do meio ambiente chegaram lá no fim do mundo, e não somente os elegantes pingüins sentirão o calor infernal que promete imperar por aqui.
É neste cenário desconstruído que o presente transforma o aqui em agora. Para minimizar os impactos, o Planeta conta com ações isoladas, de gente disposta a limpar o lixo alheio, de fechar a torneira, de trocar o móvel de madeira nobre pelo certificado, de apagar a luz.
Foi com este pensamento, que a 22ª edição do SPFW, abriu a semana de moda mais importante da América Latina. A sustentabilidade foi além da concepção arquitetônica do evento e pautou diferentes coleções, que aderiram aos materiais orgânicos, as malhas feitas de PETs, as sementes e ao couro de tilápia.
Line Up:
24/01
11:00 Reinaldo Lourenço
15:00 UMA por Raquel Davidowicz
16:15 Gisele Nasser
17:30 Fause Haten
19:00 Forum Tufi Duek
20:15 Osklen
21:30 Alexandre Herchcovitch (feminino)
25/01
11:00 Raia de Goeye
14:00 Patricia Viera
15:00 Ellus
16:00 Cori
18:00 Zoomp
19:00 Triton
20:30 Lino Villaventura
26/01
11:00 Gloria Coelho
15:00 Tereza Santos
16:00 Erika Ikezili
18:00 Alexandre Herchcovitch (masculino)
19:00 Iódice
20:30 Ronaldo Fraga
27/01
10:30 Maria Bonita
15:00 Simone Nunes
16:30 Lorenzo Merlino
18:00 Neon
19:00 Fabia Bercsek
20:15 Vide Bula
21:30 André Lima
28/01
15:00 Wilson Ranieri
16:30 Caio Gobbi
17:30 Mario Queiroz
19:00 Samuel Cirnansck
20:30 Cavalera
29/01
10:30 Isabela Capeto
15:30 Priscilla Darolt
17:00 Jefferson Kulig
19:00 Huis Clos
20:15 V.ROM
21:30 Do Estilista
terça-feira, janeiro 23, 2007
terça-feira, janeiro 16, 2007
Na sua estante
Te vejo errando e isso não é pecado
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícia
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar...
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícia
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar...
segunda-feira, janeiro 08, 2007
sexta-feira, janeiro 05, 2007
O Novo
O novo incomoda.
Por quê?
Porque desafia.
Mas, queiram ou não, o novo sempre vem.
E, para nossa felicidade,
o novo geralmente vence.
E, quando o novo vence,
a máquina do mundo gira melhor.
Novos projetos deixam as tristezas
numa agenda que não se abre mais.
Novas crianças surgem para nos dar as mãos.
Novos passos exigem de nós coragem.
O novo é belo porque nos muda,
nos leva a novas estações.
O novo nos torna pessoas melhores
porque nos torna novas pessoas.
O novo é lindo.
Assim como os sonhos,
o novo não envelhece.
Por quê?
Porque desafia.
Mas, queiram ou não, o novo sempre vem.
E, para nossa felicidade,
o novo geralmente vence.
E, quando o novo vence,
a máquina do mundo gira melhor.
Novos projetos deixam as tristezas
numa agenda que não se abre mais.
Novas crianças surgem para nos dar as mãos.
Novos passos exigem de nós coragem.
O novo é belo porque nos muda,
nos leva a novas estações.
O novo nos torna pessoas melhores
porque nos torna novas pessoas.
O novo é lindo.
Assim como os sonhos,
o novo não envelhece.
quinta-feira, dezembro 21, 2006
terça-feira, dezembro 19, 2006
We are the champions
O trecho desta música é em homenagem às minha amigas do coração, Michele e Sara - cada uma por um motivo especial...
"We are the champions - my friends
And we'll keep on fighting
Till the end
We are the champions
We are the champions
No time for losers
Cause we are the champions"
Queen
And we'll keep on fighting
Till the end
We are the champions
We are the champions
No time for losers
Cause we are the champions"
Queen
quarta-feira, dezembro 13, 2006
segunda-feira, novembro 27, 2006
Maluco Beleza
O saudoso Raul Seixas será revivido em Raul: O Início, o Fim e o Meio, filme programado para ser gravado e lançado no próximo ano. Com título extraído de verso da música Gita (1974), o documentário vai reconstituir os passos do cantor desde o nascimento na Bahia, em 1945, até a morte no Rio de Janeiro, em 1989, passando obviamente pela fase de sucesso, conquistado na primeira metade dos anos 70.
quarta-feira, novembro 22, 2006
Multimídia
Descobri que é praticamente impossível você não conseguir falar com quem deseja. Observe a assinatura de email de um amigo antenadinho que tenho:
Phone
Mobile
Nextel
Orkut Page
Blog
Fotolog
Fotolog Dedge
You Tube
Minimal Group
Multiply
Multipli Minimal Group
My Space
Podcast
Msn
E-mail
Mobile
Nextel
Orkut Page
Blog
Fotolog
Fotolog Dedge
You Tube
Minimal Group
Multiply
Multipli Minimal Group
My Space
Podcast
Msn
terça-feira, novembro 21, 2006
1º edição
Excessivamente chata e crítica. Esta sou eu. A 1º edição brasileira da Rolling Stone, segundo à crítica, a maior revista de comportamento, música, moda e cultura do mundo, não me abalou.
segunda-feira, outubro 09, 2006
Coluna do Assis
Ontem assistimos pela tv o primeiro debate entre os candidatos à presidência. De um lado Lula, de gravata vermelha e ódio na cara, atropelando palavras com desrespeito ao público. Geraldo, de gravata amarela, parecia um robozinho.Velho ditado: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Nenhum dos dois falou de cultura, e cultura é identidade de um país. Educação também. Um tascou: (o Brasil) "é um dos países que mais cresceu" . O outro: "As pessoa estão cumendo mais...". Lula lembrou um rei sem roupa. Geraldo, um sacristão. Boechat fez o que tinha de fazer: mediou com categoria o encontro dos presidenciáveis, um insosso e outro azedo. Realmente, estamos fritos.
sexta-feira, outubro 06, 2006
quinta-feira, outubro 05, 2006
segunda-feira, outubro 02, 2006
Despedida
Vida (Mário Quintana)
"Não coma a vida com garfo e faca. Lambuze-se!
Muita gente guarda a vida para o futuro.
Mesmo que a vida esteja na geladeira, se você não a viver, ela se deteriorará.
É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade.
Elas guardam a vida, não se entregam ao amor,
ao trabalho, não ousam, não vão em frente.
Não deixe sua vida ficar muito séria,
saboreie tudo o que conseguir: as derrotas e as vitórias,
a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz
você precisa aprender a gostar de si,
a cuidar de si e, principalmente,
a gostar de quem também gosta de você".
Muita gente guarda a vida para o futuro.
Mesmo que a vida esteja na geladeira, se você não a viver, ela se deteriorará.
É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade.
Elas guardam a vida, não se entregam ao amor,
ao trabalho, não ousam, não vão em frente.
Não deixe sua vida ficar muito séria,
saboreie tudo o que conseguir: as derrotas e as vitórias,
a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz
você precisa aprender a gostar de si,
a cuidar de si e, principalmente,
a gostar de quem também gosta de você".
quarta-feira, setembro 27, 2006
Em breve

terça-feira, setembro 26, 2006
sexta-feira, setembro 22, 2006
Próxima leitura

Fonte: Submarino
quinta-feira, setembro 21, 2006
terça-feira, setembro 19, 2006
G3
G3 passará pelo Brasil
Revista Dynamite
O G3, projeto de shows com três guitarristas, idealizado há dez anos por Joe Satriani e Steve Vai, passará pelo Brasil para shows no final do próximo mês. Dessa vez, Steve Vai não participará. Virão com Satriani os guitarristas John Petrucci, do Dream Theater, e Eric Johnson. Confira a agenda do G3 pelo Brasil:
26/10 - Porto Alegre - Teatro da Sesi
27 e 28/10 - São Paulo - Credicard Hall
29/10 - Rio de Janeiro - Claro Hall.
Revista Dynamite
O G3, projeto de shows com três guitarristas, idealizado há dez anos por Joe Satriani e Steve Vai, passará pelo Brasil para shows no final do próximo mês. Dessa vez, Steve Vai não participará. Virão com Satriani os guitarristas John Petrucci, do Dream Theater, e Eric Johnson. Confira a agenda do G3 pelo Brasil:
26/10 - Porto Alegre - Teatro da Sesi
27 e 28/10 - São Paulo - Credicard Hall
29/10 - Rio de Janeiro - Claro Hall.
sexta-feira, setembro 15, 2006
Metade
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio
Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que triste
Que a mulher que eu amo
Seja sempre amada, mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
E a outra metade é saudade
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
Nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas como a única coisa
Que resta a um homem inundado de sentimento
Porque metade de mim é o que eu ouço
Mas a outra metade é o que calo
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso
E a outra metade é um vulcão
Que o medo da solidão se afaste
Que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto
O doce sorriso que eu me lembro de ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
E a outra metade, a canção
E que minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor e a outra metade...
Também.
Composição: Oswaldo Montenegro
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio
Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que triste
Que a mulher que eu amo
Seja sempre amada, mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
E a outra metade é saudade
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
Nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas como a única coisa
Que resta a um homem inundado de sentimento
Porque metade de mim é o que eu ouço
Mas a outra metade é o que calo
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso
E a outra metade é um vulcão
Que o medo da solidão se afaste
Que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto
O doce sorriso que eu me lembro de ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
E a outra metade, a canção
E que minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor e a outra metade...
Também.
Composição: Oswaldo Montenegro
Digital

Folha Online - 15/9/2006- Por France Presse
A Microsoft lançou nesta quinta-feira o reprodutor de arquivos de vídeo e música Zune e um serviço homônimo de vendas on-line, para competir com o popular binômio iPod-iTunes, da concorrente Apple. A marca Zune incluirá um reprodutor multimídia de 30 gigabytes e a loja on-line Zune Marketplace. O reprodutor e a loja on-line estarão disponíveis até o final do ano nos Estados Unidos, informou a Microsoft. O reprodutor de MP3 Zune contará com tecnologia wireless, um sintonizador FM e uma tela de 7,6 centímetros para exibir músicas, fotos e vídeos. O produto vai ficar disponível nas cores preta, marrom e branca. O novo produto da Microsoft, concorrente do dominante iPod da Apple, será produzido pela gigante japonesa da eletrônica Toshiba.
Movie

Folha On Line
Eu quero

Aquarela

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul
Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando,
é tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo
e se a gente quiser ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega no muro
e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida,
depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarelade uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá)
e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá)
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (e descolorirá)
Composição: Toquinho/Vinicius de Moraes
quinta-feira, setembro 14, 2006
Pelo correio

Correio britânico vai lançar selos dos Beatles
BBC Brasil
Seis capas de álbuns dos Beatles vão ser tema de selos que serão lançados em janeiro na Grã-Bretanha. Os álbuns retratados vão ser Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band, Abbey Road, Revolver, Let It Be e With The Beatles. Um porta-voz do correio britânico, o Royal Mail, disse que "as estampas dos Beates prometem ser um grande sucesso junto aos fãs do grupo em todo o mundo". "O Royal Mail estará lançando estampas de 1 classe para comemorar a banda britânica que significa tudo o que há de bom na cultura popular", disse ele. O correio britânico tem duas categorias de selos, 1° e 2ª classe, dependendo do preço. Vários países já lançaram selos dos Beatles, entre eles Somália, Bélgica, Mali, Tanzânia, Estados Unidos, Turcomenistão e a própria Grã-Bretanha, que retratou John Lennon durante os anos 90. No ano passado, o Royal Mail rompeu oficialmente o costume de que apenas membros da Família Real britânica seriam retratados ainda vivos em selos.
Sereníssima
Supeito que esta música foi feita pra mim! Mas nunca terei certeza disto...
Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E cê vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas.
Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade
Tudo está perdido mas existem possibilidades
Tínhamos a idéia, mas você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia.
Já passou, já passou - quem sabe outro dia
Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade
Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho, mas
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar
Minha laranjeira verde, por que está tão prateada?
Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada?
Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda calma do mundo
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E cê vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas.
Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade
Tudo está perdido mas existem possibilidades
Tínhamos a idéia, mas você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia.
Já passou, já passou - quem sabe outro dia
Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade
Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho, mas
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar
Minha laranjeira verde, por que está tão prateada?
Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada?
Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda calma do mundo
Legião Urbana
quarta-feira, setembro 13, 2006
...
Omissão daquilo que se devia ou podia dizer; silêncio voluntário. Pontos (...) que indicam suspensão do sentido ou omissão de palavras.
Divirtam-se (...)
Divirtam-se (...)
Assinar:
Postagens (Atom)